AUDIÊNCIA PÚBLICA SOBRE RECOMPOSIÇÃO SALARIAL DA SEGURANÇA PÚBLICA É REALIZADA NA ALMG
Representantes de entidades de classe e sindicatos da segurança pública acompanharam na manhã desta terça-feira (17/03), audiência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para cobrar que os parlamentares daquela Casa derrubassem o veto do Governador Zema ao Projeto de Recomposição Salarial da categoria.
Na oportunidade, a Aspra/PMBM foi representada pelo presidente e pelo vice-presidente da associação, Subtenente Heder e Sargento Bahia; por associados ativos e veteranos; e pelos diretores Soldado Martins, Cabo Lopes, Cabo Moura e Sargento Adair. A equipe levou faixas cobrando que o Governador de Minas Gerais, Romeu Zema, cumpra o compromisso que assumiu.
Em respeito às exigências das autoridades sanitárias brasileiras, em razão da pandemia do coronavírus, o público acompanhou a sessão do lado de fora da ALMG. Ao final, cobrou que o Governador mantenha o acordo que fez após intensas negociações com a classe e conceda a recomposição de 41,7% escalonados em três anos.
“Estamos aqui para pressionar os parlamentares a derrubarem o veto, resguardados pela constitucionalidade que existe em lutar por nossos direitos. Viemos acompanhar a audiência pública do lado de fora, por não podermos adentrar a casa do povo, devido às recomendações das autoridades sanitárias. Também em razão da pandemia, cancelamos a participação das caravanas do interior, mas a nossa mobilização continua.”, disse o presidente da Aspra/PMBM, Subtenente Heder.
Ainda de acordo com Heder, diante da traição do Governo Zema em vetar a recomposição, a Aspra/PMBM tomará as seguintes medidas: um mandado de injução pelo descumprimento da Lei de Efetivo e a contestação do juramento dos policiais militares, que é o de proteger a sociedade com o sacrifício das próprias vidas.
“Continuaremos entregando as nossas vidas em nome destes governos falaciosos?”, indagou o presidente da Aspra/PMBM. A mobilização continua e a associação aconselha que os servidores da segurança pressionem os deputados com e-mails, ligações e visitas aos gabinetes, com a intenção de pedir que derrubem o veto do PL 1451/2020.