PARA DAR VOZ AO CLAMOR POPULAR, REPRESENTANTES DA SEGURANÇA PÚBLICA FAZEM AUDIÊNCIA FORA DA ALMG
Para dar continuidade à mobilização contra as propostas de Reforma da Previdência encaminhadas pelo Governo do Estado à ALMG, parlamentares que representam a segurança pública realizaram audiência na porta daquela Casa Legislativa, nesta terça-feira (14/07).
Isto porque, além de o acesso ao interior da Assembleia estar proibido por conta da pandemia da COVID-19, seminário virtual realizado simultaneamente nesta data, com a finalidade de aprofundar os debates em torno do tema, não contou com a participação dos servidores.
Desta forma, para garantir a salutar e democrática participação popular no processo, milhares de servidores públicos civis e militares puderam, finalmente, ter voz durante a sessão pública realizada fora das dependências do prédio.
A sessão discutiu as propostas de mudanças contidas no PLC 46/20 e PEC 55/20 que, nos moldes da redação atual, destroem as carreiras no funcionalismo público.
Na ocasião, a Aspra/PMBM foi representada pelo presidente, Subtenente Heder; pelo vice-presidente, Sargento Bahia; por diretores da associação na capital; e pelosos diretores regionais Sgt Silveira (Pouso Alegre) e Subtenente Silva Campos (Poços de Caldas).
“O momento é de resiliência. Precisamos dar a volta por cima, encarar o desafio e fazer o enfrentamento necessário com o Governo, que já nos enganou e agora quer nos entubar. Nós, das Forças de Segurança Pública, precisamos estar unidos e coesos”, afirmou Subtenente Heder.
O presidente da Aspra/PMBM esclareceu que, neste momento, a discussão está em torno dos policiais civis, mas a reforma previdenciária dos militares virá em seguida. “É preciso lutar desde já por nossos coirmãos e por nós mesmos, considerando que tramitará em breve a PEC 57/20, extraída da PEC 55/20, que pretende nos colocar, também, no limbo”, alertou.
Novo ato público do funcionalismo ocorrerá na próxima terça-feira, 21/07, para pressionar pela obstrução da tramitação das propostas de forma unilateral, ou seja, para impedir a imposição de mudanças nefastas sem a participação do povo.