Sex, Nov 22, 2024

POLÍTICA ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA É TEMA DE AUDIÊNCIA: PARALISAÇÃO DA CATEGORIA NÃO É DESCARTADA

 POLÍTICA ESTADUAL DE SEGURANÇA PÚBLICA É TEMA DE AUDIÊNCIA: PARALISAÇÃO DA CATEGORIA NÃO É DESCARTADA

Com a finalidade de discutir a Política Estadual de Segurança Pública, o presidente da Aspra/PMBM, sargento Bahia, participou de audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) ontem, 14/12. O convite foi do deputado estadual Sargento Rodrigues, presidente da Comissão de Segurança Pública.

Estiveram presentes na sessão representantes dos policiais e bombeiros militares, da Polícia Civil e de agentes penitenciários, além de parlamentares estaduais e do deputado federal Subtenente Gonzaga.

A reunião também contou com forte adesão dos profissionais de segurança pública, que acompanharam os trabalhos no Plenarinho IV e lotaram os corredores da Assembleia.

Entre os assuntos abordados, estão o desrespeito do Estado com os agentes de segurança que se reflete em falta de investimento na área; atraso e parcelamento dos salários; incerteza sobre o pagamento do 13º; a não concessão de reajuste salarial e o acúmulo de perdas inflacionárias.

Outra questão que foi objeto de discussão refere-se aos recentes assassinatos de 13 policiais, um delegado e um agente penitenciário no interior do estado, vítimas de organizações criminosas extremamente violentas, movimento conhecido por novo cangaço.

Na ocasião, o presidente da Aspra/PMBM, Sargento Bahia convocou a todos para um grande ato público que acontecerá nesta sexta-feira, 15/12, às 14h na Praça Sete, região central de Belo Horizonte.

Haverá, ainda, uma assembleia com todos os agentes de segurança no Clube dos Oficiais, no próximo dia 20/12, também às 14h. “Se o governo não acatar o nosso pleito e não pagar o 13º, haverá uma paralisação da segurança pública em Minas Gerais”, alertou Bahia.

Para o presidente da Aspra/PMBM, Minas Gerais é um barril de pólvora prestes a explodir. “A nossa categoria apresenta um nível de insatisfação gigantesco em relação à postura do governador. Primeiro, parcela e depois, atrasa os salários. Em seguida, compromete a nossa saúde quando não repassa os recursos do IPSM da maneira integral. E agora não diz qual é a previsão do pagamento do 13º, tampouco dos nossos salários a partir de janeiro.”

Diante deste cenário, a paralisação parece ser a única saída para fazer com que o Governo enxergue a importância dos profissionais de segurança pública e passe a valorizá-los. O recado está dado!

Leia a matéria da ALMG: goo.gl/X44NQu


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