VOTAÇÃO DO PLP 257 É ADIADA
A votação do PLP 257 marcada para à tarde de hoje, 1 de agosto, na Câmara dos Deputados, não aconteceu, pois o texto não ficou pronto para a apreciação dos parlamentares. No entanto, o dia foi produtivo, pois entidades de classe tão diferentes como educação, saúde, judiciário e segurança pública, compartilharam a mesa em torno do mesmo propósito: o veto ao projeto de lei 257/2016.
Participaram da reunião o Sind Saúde do Paraná, Aspra/Pernambuco, Aprasc de Santa Catarina, Anaspra, Federação dos Servidores do Judiciário, Fename, ABAMF do Rio Grande do Sul, a Coordenação Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, entre outras. O vice líder do PDT, Deputado Federal Ronaldo Lessa, reafirmou o seu compromisso com o funcionalismo público: “Em hipótese alguma votaremos a favor de um pacote de restrições aos direitos dos servidores públicos, a dívida não é deles, portanto não são obrigados a pagar por esta conta” disse o deputado federal Ronaldo Lessa.
O deputado federal Subtenente Gonzaga apoia a renegociação das dívidas dos estados, porém rejeita o pacote de medidas tão prejudiciais aos servidores públicos: “Apesar de entender a necessidade de renegociação das dívidas dos estados com a União, repúdio todo forma maquiavélica que traga prejuízo ao trabalhador. Por outro lado, defendo uma auditória ampla devido a tantos escândalos e reformas que colocam sobre o trabalhador ativo e inativo o ônus desta conta.” , afirmou o deputado Subtenente Gonzaga.
O presidente da Aspra/PMBM - Minas Gerais, sargento Marco Antônio Bahia Silva ,foi categórico em afirmar que o PLP 257 vai de encontro aos interesses da União em desfavor dos servidores: “Congelamento de salários, fim da paridade salarial, parcelamentos de salários, proibição de novas contratações são apenas algumas ações que atingem diretamente não apenas aos funcionários do estado, mas também dos municípios e da união. E o maior prejudicado é o cidadão brasileiro que passará a ter uma segurança pública fragilizada, uma saúde falida e uma educação deficiente. Pela manutenção dos nossos direitos como trabalhadores vale uma guerra!”, assegurou sargento Bahia.
Para piorar o clima de insatisfação, a segurança barrou a tarde, a entrada dos manifestantes que deixaram o local para almoçar. Porém, o deputado federal subtenente Gonzaga após dialogar com os responsáveis conseguiu liberar a entrada dos companheiros que estavam na porta do plenário. O entanto, logo após as entradas foram fechadas com grades, o que favoreceu o descontentamento dos servidores.
A votação foi remarcada para amanhã, 2 de agosto, às 9 horas, e servidores prometem lutar pelos seus direitos e prerrogativas.