Qui, Nov 21, 2024

COMANDANTE GERAL DA PMMG FALA SOBRE REPRESSÃO EM OURO PRETO

COMANDANTE GERAL DA PMMG FALA SOBRE REPRESSÃO EM OURO PRETO

Com o objetivo de ouvir oficiais militares que atuaram em Ouro Preto, no último dia 21 de abril, foi realizada na manhã desta quarta-feira, 24/08, audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). O presidente da Aspra/PMBM, sargento Bahia, compareceu à sessão a convite da Comissão de Segurança Pública.

Naquela ocasião, o deputado estadual sargento Rodrigues e os presidentes das entidades da classe militar foram impedidos de adentrar a Praça Tiradentes, local onde acontecia a cerimônia de entrega da Medalha da Inconfidência e da qual participava o governador do estado, Fernando Pimentel. Sob justificativa de que era necessário credenciamento prévio, policiais do Batalhão de Choque formaram um cordão de isolamento e, em dado momento, foi utilizado o gás lacrimogêneo para dispersar os representantes de classe.

O presidente da Aspra lembrou que se tratava de um protesto pacífico e ordeiro pelo fim do parcelamento dos salários do funcionalismo público, mas foram recebidos com clima de hostilidade. “Foi a primeira vez que presenciei, durante mais de 15 anos de militância à frente da Aspra, um desentendimento entre associações de classe e a própria Polícia Militar. Nós temos uma relação muito boa com o Comando, portanto a reação desproporcional foi um erro por parte do governo. Tentar calar as entidades representativas é um retrocesso”, apontou.

Comando da Polícia Militar de Minas Gerais comenta o episódio

O Comandante Geral da PMMG, Coronel Marco Antônio Bianchini, esclareceu que o evento era organizado pelo Governo do Estado e não é competência da Polícia Militar definir quem pode ter acesso ao local. De acordo com ele, a lista de pessoas credenciadas e convidadas, ou seja, autorizadas a participar do evento, foi feita pelo cerimonial contratado. “A nós, policiais militares, compete a segurança da cerimônia e o cumprimento de ordens. E a ordem veio do governo”, esclareceu. O comandante ainda disse que o Batalhão de Choque adotou os procedimentos operacionais que são padrões em situações análogas.

“Não ficamos felizes com o ocorrido. Tenho certeza que todos saímos daqui mais sábios. Esta situação nos trouxe grande aprendizado. Continuamos à disposição das entidades de classe, pois temos o mesmo objetivo, que é contribuir para o engrandecimento da nossa corporação”, concluiu o oficial.


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