Qui, Nov 21, 2024

SERVIDORES DA SEGURANÇA PÚBLICA VÃO ÀS RUAS PARA COBRAR DIREITOS SALARIAIS

SERVIDORES DA SEGURANÇA PÚBLICA VÃO ÀS RUAS PARA COBRAR DIREITOS SALARIAIS

Os servidores da segurança pública do Estado de Minas Gerais fizeram um movimento reivindicatório na tarde desta quinta-feira, 13/12, em Belo Horizonte, para pedir a quitação do 13º salário e protestar contra a escala de pagamento de dezembro.

A concentração teve início às 14h, na Praça da Liberdade, e os manifestantes seguiram em passeata até a Praça Sete, coração da capital mineira, onde queimaram caixões em sinal de descontentamento em relação à política que vigora no estado.

Desde 2016 a categoria tem os seus salários atrasados e parcelados, além de corroídos, uma vez que também não houve correção inflacionária no período. No mês de dezembro, a escala foi ainda pior.

Inicialmente, o governo do estado anunciou o pagamento em duas parcelas, sendo a primeira de apenas R$ 2.000,00 e o restante depois do Natal, no dia 28/12. Com a pressão das entidades e parlamentares da classe, foi anunciado o pagamento em três parcelas: R$ 2.000,00 no dia 13/12; R$ 2.000,00 no dia 21/12 e o restante no dia 28/12. No entanto, nada foi divulgado em relação ao pagamento do 13º salário.

Nesse contexto caótico, o movimento que se iniciou entre os policiais militares ganhou adesão de outros profissionais de segurança, como os policiais civis, agentes penitenciários, socioeducativos e do sistema prisional. Servidores públicos de áreas distintas também ombrearam na luta por seus direitos.

A Aspra/PMBM - uma das organizadoras do ato público – foi representada na ocasião pelo diretor jurídico, Subtenente Heder Martins. De acordo com ele, o governo atual desrespeita os militares dede o início da gestão. “Estamos a vinte dias de colocar esse governador para fora pela porta dos fundos”, afirmou.

Heder acrescentou que o governador eleito do estado, Romeu Zema, também preocupa a categoria, especialmente devido à equipe de transição que escolheu. “Isso já denota o desprezo que ele tem por nós. Como um governo que assume o segundo maior estado da nação não conta com chefes das Polícias Militar e Civil em seu estafe?”, indagou.

O deputado Subtenente Gonzaga fez um alerta no mesmo sentido, que o próximo governo pode ameaçar direitos importantes dos policiais, inclusive os previdenciários. “Precisamos nos organizar no primeiro dia para fazermos uma resistência organizada e constante, sem data para acabar. Não podemos retroceder”, declarou o parlamentar.

Por fim, o diretor jurídico da Aspra/PMBM garantiu que a mobilização continua entre os militares e reiterou o compromisso da associação continua comprometida com os seus associados.


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