JURÍDICO DA ASPRA DEFENDE CABO DE DENÚNCIA DE PREVARICAÇÃO E EXPOSIÇÃO NAS REDES SOCIAIS

A Aspra/PMBM, por meio do diretor jurídico, Heder Martins, e do advogado Ricardo Diniz, defendem a Cabo Rosiane Carezzane, de Araxá, de denúncia de prevaricação.

Entenda

Durante investigações da Polícia Civil sobre um caso de latrocínio envolvendo um casal em Araxá, foi apurado que uma das vítimas (a mulher) teria ligado para a Polícia Militar em busca de socorro, no dia da tragédia, de acordo com o registro de chamada do celular da vítima.

Ocorre que não existe gravação no 190 que comprove que a vítima realmente conversou com a militar, que estando de serviço gerou 16 ocorrências no dia do fato conforme extrato do CAD WEB ( sistema que gera as ocorrências no turno) anexado no processo.

A acusação alega um suposto teor da conversa por conta do registro telefônico do celular da vítima e usa como argumento a vida pessoal da militar para obter êxito na punição, já que Rosiane é atleta reconhecida nacionalmente por seus méritos nas competições. Vários prints do Facebook da policial foram anexados ao processo.

Devido às declarações do assistente de acusação do Ministério Público - que é avó da vítima - e da mãe, que também é advogada, a militar responde a processo de prevaricação. A cabo foi condenada em primeira instância na Justiça Militar e a família da vítima decidiu apresentar recurso de apelação.

“Nós, do corpo jurídico da Aspra/PMBM, também apelamos pela absolvição da militar porque entendemos que não há provas suficientes para condená-la”, informa o advogado.

Militar é agredida nas redes sociais

Em virtude do exposto nas redes sociais e sites de notícias repassados pela acusação, a Cabo Rosiane vem sendo vilipendiada nas redes sociais.

Após perícia nos computadores da unidade de polícia, verificou-se que não houve uso das mesmas para publicação de postagens. Ela explicou que paga terceiros para personalizar suas redes sociais e as publicações são programadas pelo marido, que é administrador de suas contas na internet.

Logo, o cônjuge tem acesso às suas fotos para divulgações dos parceiros que ajudam a atleta militar nas competições e define previamente o horário e local das postagens, que acontecem, portanto, de maneira automática.

Ainda assim, a exposição pela qual vem passando a militar tem causado inúmeros prejuízos de ordem profissional e pessoal. Para defendê-la na esfera cível, a Aspra disponibilizou os serviços do advogado em Araxá, Dr. Novaes.

Diretor jurídico da Aspra reitera empenho da associação

Ao tomar conhecimento do fato e de que a militar está sendo execrada nas redes sociais, inclusive com ameaças de morte, a Diretoria Jurídica da Aspra/PMBM já tomou as devidas providências para responsabilizar aqueles que cometerem excessos.

“Do ponto de vista criminal, o Dr. Ricardo já está recorrendo da decisão. As outras medidas - sejam cíveis ou penais - diante do que tem circulado nas redes denegrindo a imagem da policial militar, já estão sendo adotadas”, garante o diretor jurídico da Aspra/PMBM, Subtenente Heder Martins.