O ANO QUE NÃO PODE SER ESQUECIDO: MOVIMENTO REIVINDICATÓRIO DE 1997 COMPLETA 22 ANOS

Há exatos 22 anos teve início um dos momentos mais importantes da história de 244 anos da Polícia Militar de Minas Gerais: o Movimento Reivindicatório de 1997. Naquele dia 13 de junho, os destemidos policiais e bombeiros militares, praças em sua maioria, foram às ruas de Belo Horizonte para dar um grito de liberdade.

Eles pediam mais dignidade, valorização, respeito, melhores condições de trabalho e igualdade entre praças e oficiais. O sonho custou caro a 183 guerreiros, que foram expulsos da corporação e, posteriormente, reintegrados ao Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. Somente em 1999, no governo Itamar, é que 178 deles receberam a justa anistia.

Foram muitos heróis, mas apenas um mártir: o Cabo Valério. Exemplo para todos os militares que integram ou integrarão a corporação. Fatalmente baleado durante o Movimento, Cabo Valério deu a vida por um futuro melhor para milhares de pessoas.

"A história de um homem mede-se por sua contribuição para as gerações futuras. A coragem e amor pela farda de todos nós, que participamos deste divisor de águas na história da corporação, construíram um futuro digno para todos os militares de Minas Gerais. Manifestamos o nosso respeito e admiração pela bravura desses guerreiros. Esse legado pertence a vocês", disse o presidente da Aspra/PMBM, Subtenente Heder.

O fato serve de inspiração e motivação para enfrentar os desafios vindouros, considerando que todas as conquistas obtidas pela classe dos militares mineiros são frutos de lutas árduas e contínuas.

A Aspra/PMBM resgata a memória e, mais uma vez, externa os agradecimentos pela coragem dos policiais e bombeiros militares que atuaram no Movimento de 1997, construindo as bases para que toda a categoria pudesse ser valorizada e respeitada.