Cinco anos da tragédia em Brumadinho; ASPRA/PMBM solidaria com familiares de vítimas
A ASPRA/PMBM, por meio do presidente Subtenente Heder, presta solidariedade aos familiares, amigos e militares que trabalharam na tragédia de Brumadinho.
Após completar meia década do acidente, homens do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, ainda buscam por três joias que ainda não foram localizadas. Ao todo, 272 pessoas perderam a vida no dia 25 de janeiro, às 12h28.
Completados cinco anos do maior acidente de trabalho da história do Brasil, segundo a Justiça do Trabalho, ninguém foi penalizado a respeito do caso.
Para o presidente da ASPRA/PMBM, Subtenente Heder, a data marca a falta de resposta do poder público, gera um sentimento de impunidade. “É uma data muito marcante para todo o Brasil e lamentável ver a inércia, ineficácia e a ineficiência do Estado Brasileiro que não puniu nenhum dos responsáveis por essa tragédia. O caso de Mariana completou oito anos, em 2023, do maior desastre ambiental do Brasil e nada foi feito. Em Brumadinho perdemos vidas e esperamos que o país dê uma resposta aos familiares e amigos das vítimas”.
Durante entrevista na rádio Itatiaia, nesta sexta-feira (26), o presidente da ASPRA/PMMB destacou o trabalho dos Bombeiros Militares, que ainda procuram por três vítimas seguem desaparecidas.
“Os militares de Minas Gerais são referência mundial em resgate de pessoas em desastres. Os profissionais passaram e ainda vivem um momento frágil por causa desse acidente e não tem o reconhecimento merecido. Seguem trabalhando para dar um alento para que as famílias das vítimas. E nem assim, o governo de Minas reconhece os esforços dos militares".
Recomposição salarial
E por falar em reconhecimento, a ASPRA/PMBM cobra do Governo de Minas a recomposição salarial.
“Perdemos militares em operação. Quanto vale uma vida? Nossos militares combatem a criminalidade, empenham nas atividades de resgates, perdem a vida e não são valorizados. Não recebemos nem a recomposição inflacionária. Os profissionais da Saúde, Educação, e demais áreas do Estado tiveram reajuste salarial. Estamos cansados de sermos ignorados pelo Governo. Essa gestão vai ser lembrada como a pior no Estado”.