PRESIDENTE DA ASPRA INDICA GREVE DA PM E PIMENTEL RECUA NOS CORTES DO IPSM
Nesta semana, sargento Bahia, presidente da Aspra/PMBM, foi entrevistado por inúmeros veículos de comunicação - do rádio ao jornal impresso, falando também para a TV - e indicou grande possibilidade de greve da Polícia e Corpo de Bombeiros Militares caso o corte de mais de R$ 250 milhões no IPSM fosse concretizado.
Diante da reação das entidades de classe e parlamentares que representam a categoria, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, recuou na decisão de retirar recursos do Instituto. O anúnio foi feito na última quinta-feira, 25/02.
Sargento Bahia lembrou que, apesar da boa notícia, o ato público do dia 02/03, às 13h na Praça da Assembleia, continua forte e extremamente importante. "Estaremos juntos reivindicando uma nova tabela salarial, capaz de repor as perdas inflacionárias, bem como o pagamento integral no quinto dia útil e a manutenção das nossas conquistas", enfatizou.
Leia a reportagem do Jornal O Tempo:
" Pimentel recua e cancela corte no valor de R$ 267 mi da Previdência
Governador se reuniu com os comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros na tarde desta quinta-feira (25) para anunciar mudança no decreto
PUBLICADO EM 25/02/16 - 19h20
AILTON DO VALE
Pressionado pelos policiais e bombeiros militares, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, divulgou um comunicado na tarde desta quinta-feira (25) informando que voltou atrás na decisão de cortar R$ 267 milhões do Instituto de Previdência dos Servidores Militares de Minas Gerais (IPSM).
“Hoje eu quero dirigir uma mensagem especialmente aos policiais militares e aos bombeiros militares de Minas Gerais. Eu determinei juntamente com os comandantes militares dessas corporações e determinei hoje com a Seplag (Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão) que corrija o decreto de contingenciamento que foi editado de maneira a retirar aquele valor que seria cortado do IPSM. Nós vamos retirar o corte de R$ 267 milhões de maneira que não haverá qualquer prejuízo para o IPSM, muito menos para a saúde e seguranças dos policiais e bombeiros militares do Estado”, afirmou Pimentel.
O contingenciamento de R$ 267 milhões do IPSM faria parte do corte de R$ 360 milhões no orçamento da segurança pública feito pelo governo de Minas. O Estado justificou que a medida foi tomada para que a redução dos gastos não afetasse os serviços prestados ao cidadão.
Nessa quarta-feira (24), a notícia gerou insatisfação da categoria. O coronel Marco Antônio Bianchini, da Polícia Militar, divulgou uma nota para a tropa manifestando sua indignação. “Entendemos que haveria corte no custeio do Estado, mas o IPSM é nosso, e não admitimos qualquer tipo de gestão que venha a colocá-lo em risco. Ele é nosso patrimônio. A nossa saúde e a saúde de nossas famílias não são negociáveis”, diz o texto."