ASPRA/PMBM cobra punição ao criminoso que “atirou para não voltar para prisão” na morte do Sgt Roger Dias
Enquanto a família, Polícia Militar de Minas Gerais, amigos e sociedade choram a perda do sargento Roger Dias, assassinado brutalmente por um detento do sistema prisional, o Governo de Minas Gerais se mantém inerte as necessidades da segurança pública no Estado.
Segundo investigações da Polícia Civil, o autor do homicídio, “justificou” o crime dizendo que não iria voltar para a cadeia. "Em depoimento, o suspeito disse que faria qualquer coisa para não voltar ao sistema prisional. Demonstrou frieza e nenhum arrependimento", conta a delegada responsável pelo caso, Ariadne Coelho.
O presidente da ASPRA/PMBM, subtenente Heder pontua que as brechas na lei de Execução Penal banalizam a vida do policial e da sociedade.
"É no mínimo vergonhosa a situação da segurança pública em Minas e no país. O detento sentenciado é beneficiado com regime de regressão de pena ou saídas temporárias e se acha no direito de matar um policial pai de família do que voltar para o lugar de onde não deveria ter saído. Quem defende saidinha de bandido é tão bandido quanto, além de ter puxado aquele gatilho. Quem morre, não tem saidinha. Que os BANDIDOS também não tenham”.
A ASPRA/ PMBM pede a aprovação imediata do projeto de lei 2253/2022, que prevê a retirada do benefício da saída temporária para criminosos. “Pedimos aos Senadores a aprovação da modificação da lei de Execução Penal e que seja denominada de Lei Sargento Dias, em homenagem ao militar que pagou com a vida algo que já deveria ter sido modificado” .