Qui, Nov 21, 2024

Assassinos do Sgt Dias são indiciados pela Polícia Civil

Assassinos do Sgt Dias são indiciados pela Polícia Civil

A Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (ASPRA/PMBM) parabeniza a Polícia Civil pela agilidade e presteza na conclusão do inquérito policial em que resultou no indiciamento de Welbert de Souza Fagundes, de 26 anos e Geovanni Faria de Carvalho, de 34 anos.

O militar foi morto no último dia 5 de janeiro, durante atendimento a uma ocorrência de roubo, no bairro Aarão Reis, região Norte de Belo Horizonte.

O presidente da ASPRA/PMBM, subtenente Heder destaca que o indiciamento é a resposta que a sociedade e toda a área de segurança pública de Minas Gerais aguardavam.

“Esperamos a mesma rapidez por parte do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e do sistema judiciário que pronunciem e condenem os envolvidos nesta barbárie com base na lei de crimes hediondos”.

O agravamento de pena no Código Penal, estabelece entre outras medidas, prática de crime hediondo ações contra agentes da força de segurança no Brasil.  Essa mudança na legislação é de autoria do ex-Deputado Federal Subtenente Gonzaga.

“Chega de impunidade. Lugar de bandido é na cadeia. A ASPRA está trabalhando para a aprovação do projeto de lei 2253/2022, que retira o beneficio de saída temporária de detentos. Nós estamos dando o nome a lei de ‘Sargento Dias’, em homenagem a memória do militar que pagou com a própria vida a defesa da sociedade. Ele jamais será esquecido”, enfatiza o presidente da ASPRA.

Para o diretor jurídico da ASPRA/PMBM, Eduardo Abner, a Polícia Civil deu uma resposta para a sociedade ao indiciar os assassinos do sargento Dias. 

“A Polícia Militar de Minas Gerais, considerada por anos, como a melhor polícia do Brasil, é uma instituição consolida e não deixará que o crime tome conta da cidade”.

A porta-voz da PMMG, major Layla Brunella, agradeceu à Polícia Civil os levantamentos realizados na apuração dos fatos.

"Nós somos uma força que atua em conjunto. Está cada vez mais evidente em todos os estados de que não existe essa ou aquela instituição atuando isoladamente, mas sim uma legítima força de segurança. E eu acredito que o falecimento do sargento Dias serviu para deixar isso claro para a sociedade, daquilo que como policiais já sabemos", declarou.


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