Sáb, Nov 23, 2024

Mais uma batalha na guerra contra o Zema na ALMG

Mais uma batalha na guerra contra o Zema na ALMG

O início do mês de junho foi movimentado para as forças de segurança de Minas Gerais. Nesta terça-feira (04), os deputados estaduais rejeitaram as seis emendas destacadas pelos parlamentares da oposição ao Projeto de Lei 2.309/2024, que prevê reajuste de 3,62% aos militares e demais servidores do Estado.

A pressão dos militares, demais membros da força de segurança mineira e servidores estaduais obrigou o governador Romeu Zema a encaminhar à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) uma emenda para aumentar em um ponto percentual a proposta de recomposição salarial da categoria.

A mudança contempla apenas a perda inflacionária de 2023, medida pelo IPCA, que foi de 4,62%. A proposta é de autoria do presidente da Assembleia Legislativa, Tadeu Leite (MDB), e foi assinada em massa por deputados da base e da oposição.

“Se considerarmos a inflação dos últimos sete anos, a recomposição salarial devida aos servidores contabiliza mais de 41%, Juntando os anos de 2022 e 2023 fecha em 10,67%. O governo Zema está à frente do Estado todo esse período e não atendeu à demanda da família militar mineira. A frustração é muito grande, pois o governo imagina que, ao elevar um ponto percentual ao projeto original encaminhado à Assembleia, irá enfraquecer o movimento de estrita legalidade das forças de segurança. Isso não vai ocorrer. Vamos continuar lutando por um percentual que atenda às necessidades das Forças de Segurança em Minas Gerais”, afirmou o presidente da ASPRA/PMBM, Subtenente Heder Martins.

Com a rejeição das emendas em destaque no plenário da ALMG, a emenda foi encaminhada para a apreciação da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (CFFO) da ALMG, antes da votação em segundo turno no Plenário.

Ainda na tarde desta terça-feira, parlamentares da oposição também encaminharam para análise da Comissão uma emenda que juntaria ao novo percentual encaminhado à Casa pelo governo, referente às perdas inflacionárias do ano passado, mais a de 2022, somando 5,79%.


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