O deputado federal Subtenente Gonzaga e os presidentes das entidades representativas dos militares (Aspra/PMBM, UMMG, Ascobom e AOPMBM) reuniram-se na manhã desta terça-feira, na sede da União dos Militares de Minas Gerais. O objetivo foi analisar os atos públicos realizados no ano vigente e elaborar uma agenda mínima de atuação para 2017.

A intensa mobilização que levou milhares de agentes da segurança pública às ruas de Minas Gerais conseguiu demonstrar a força e a coragem da categoria ao governo federal. A pressão exercida e a ameaça à governabilidade culminaram na retirada destes servidores públicos do texto do PLP 257/2016, que determina um pacote de ajuste fiscal e, por consequência, suprime direitos dos servidores estaduais.

Após uma grande pressão dos Governadores dos Estados, o Governo Federal cria uma força tarefa para votar o PLP 257/2016, que renegocia as dívidas dos Estados e impõe perdas em definitivo para o conjunto dos servidores públicos e militares.

Atendendo às demandas dos militares que procuraram a Aspra/PMBM, a associação elaborou um ofício encaminhado ao Comandante Geral da Polícia Militar de Minas Gerais, Coronel Marco Antônio Bianchini, solicitando a convocação dos excedentes do Curso de Formação de Sargentos (CFS). O documento foi protocolado no último dia 22 de novembro. E foi com grande satisfação que a presidência da associação recebeu a notícia de que o pleito fora atendido. No dia 25 de novembro foi divulgado o ato de convocação destes candidatos.

Há quase um ano, os servidores públicos têm recebido seus salários parcelados e com atraso e para piorar a situação o governo do estado não sinaliza nenhuma negociação salarial. Por isso, policiais, bombeiros e pensionistas reuniram-se em protesto hoje à tarde, 16 de novembro, na Assembleia Legislativa.

O funcionalismo público do estado não aguenta mais o descaso do governo onde seu direito básico de receber em dia está sendo violado há um ano. Por isso, a classe se reuniu ontem, 8 de novembro, na Praça da Assembleia pedindo o fim dos atrasos e parcelamentos dos salários.